Doses maiores

29 de junho de 2012

Dilma, cada vez mais Merkel

“Planalto reage aos 10% do PIB em educação”. Este é o título de reportagem de Fernando Exman e João Villaverde para o Valor, publicada em 28/06. Segundo a matéria, a presidenta considerou a medida como uma "aventura fiscal".

Os jornais de hoje dizem que Dilma vai se queixar ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Ela está preocupada com algumas medidas em debate na Casa. Entre elas, o fim do fator previdenciário, o piso para agentes de saúde e a redução da jornada de enfermeiros.

O Globo também diz que a presidenta se considera traída. Afinal, ela apoiou a aprovação de um aumento de 150 milhões para as verbas de gabinete dos deputados. Medida prometida por Maia quando fez campanha para ser eleito presidente da Câmara. 

Ao mesmo tempo, ninguém pode mexer nas metas previstas para o superávit primário. Trata-se dos recursos destinados a pagar os juros da dívida pública. Aquela que retira grande parte das verbas das áreas sociais.

Uma greve já atinge 95% dos professores e funcionários das universidades federais, após mais de 40 dias de paralisação. O governo não negocia e acabou.

Tudo isso mostra quais são as prioridades do governo Dilma. A premier alemã Angela Merkel aprovaria. A atual dama de ferro do neoliberalismo mundial tem uma fiel seguidora no Brasil.

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