Doses maiores

31 de outubro de 2013

Bobagens e suas consequências nada bobas

Todos têm o direito de dizer bobagens. Mas alguns deveriam ser responsabilizados pelas consequências daquilo que falam. Dilma, por exemplo.

Eike é o nosso padrão, a nossa expectativa e, sobretudo, o orgulho do Brasil quando se trata de um empresário do setor privado.

A frase é da presidenta foi dita na solenidade de início da extração de petróleo pela OGX, em abril de 2012. Ano e meio depois, a OGX entrou com pedido de recuperação judicial. A empresa declarou dívidas de R$ 11,2 bilhões.

A vez de Lula chegou durante sessão comemorativa dos 25 anos da Constituição de 1988 no Senado Federal, em 29/10. Começou seu discurso elogiando José Sarney por seu desempenho durante a Constituinte de 1988. Terminou pior:

Se a juventude lesse a biografia de Getúlio Vargas, de Juscelino Kubitschek e outras biografias, provavelmente não iria desprezar a política, e muito menos a imprensa ia avacalhar a política como avacalha hoje.

O trecho abaixo descreve instrumentos de tortura utilizados pela ditadura do Estado Novo, implantada por Getúlio Vargas.

O maçarico, que queimava e arrancava pedaços de carne; os “adelfis”, estiletes de madeira que eram enfiados por baixo das unhas; os “anjinhos”, espécie de alicate para apertar e esmagar testículos e pontas de seios; a “cadeira americana”, que não permitia que o preso dormisse; e a máscara de couro.

Está no livro “Falta alguém em Nuremberg”, de David Nasser. Outros tribunais continuam aguardando seus réus. Incluindo antigos carrascos, novos vigaristas e seus mais recentes admiradores ou cúmplices.

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