Doses maiores

30 de julho de 2012

Crise pode igualar PT e PSDB de vez

As últimas previsões para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro estão em torno de 1,9%. Se se confirmarem, os dois primeiros anos do governo Dilma terão um PIB parecido com o dos dois governos tucanos.

Os motivos disso? O cenário externo. Tanto para tucanos quanto para petistas. No caso de FHC, o país cresceu média um pouco acima de 3% de 95 a 97. Despencou para zero em 1998. Por quê? Principalmente, por causa da crise do sudeste asiático de 1997.

O primeiro ano do segundo mandato tucano foi marcado pela crise russa: crescimento econômico de 0,3%. Em 2000, aconteceu a recessão argentina. A média do tucano ficou em 2%.

Lula encerrou seu primeiro ano com o PIB a 1,2%. Mas o petista logo mostrou a que veio. Com Palocci mantendo os rumos neoliberais da economia, vieram os 5,7% de crescimento em 2004. Enquanto a economia mundial cresceu forte, seu governo manteve a média de 4% de expansão econômica.

A quebradeira geral de 2008 gerou a “marolinha” que fez a economia desabar para 0,3%. Em 2010, a recuperação mundial foi garantida com muito dinheiro público nos Estados Unidos e na Europa. Aqui, os 7,5% de crescimento trouxeram alívio e elegeram Dilma.

Agora, outra “marolinha” promete mais estragos. A verdade é que os mesmos fatores que afetaram os governos tucanos estão presentes nos governos petistas. A exposição às armadilhas neoliberais da economia mundial é a mesma. E os que pagam as contas pela variação dos humores da globalização também.
 
Não há blindagem econômica. Há submissão.

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